Por FMCSV em set 30, 2015
Esta pergunta já tem resposta para os 645 municípios de São Paulo. Isto porque, em setembro de 2015, foi lançado o Índice Paulista da Primeira Infância (IPPI), uma ferramenta que aponta os pontos fortes e as fragilidades dos sistemas de Saúde e Educação das cidades com o objetivo de orientar programas e políticas públicas.
A ferramenta é uma ótima bússola para direcionar os caminhos que gestores públicos e a sociedade local devem seguir para cuidar melhor da Primeira Infância (período da gestação aos seis anos).
Os focos são as áreas de Educação e Saúde. A ferramenta analisa aspectos importantes de cada uma. Na Educação, ela reúne dados sobre as matrículas em creches e pré-escolas, o número de docentes com ensino superior, por exemplo. Na Saúde, sintetiza informações como a quantidade de recém-nascidos com baixo peso, taxa de mortalidade neonatal, mortalidade até um ano de idade.
Depois de compilar esses dados, o índice define uma média para cada um dos 645 municípios, classificando-os em seis grupos, que vão das piores situações em Saúde e Educação até as cidades que alcançaram os melhores resultados e são referências em Primeira Infância.
Dessa forma, é mais fácil (e transparente) identificar as vulnerabilidades das redes de atendimento e planejar ações que favoreçam o bom desenvolvimento infantil.
O IPPI também ajuda a monitorar o impacto do “Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância” nos 101 municípios em que está implementando.
Em um site, é possível acompanhar a qualidade da Educação e Saúde das cidades por meio de gráficos e mapas, da comparação dos principais indicadores entre os municípios, regiões e Estado, e de informações do perfil de cada um dos 645 municípios.
O IPPI é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
Navegue no site do Índice Paulista da Primeira Infância e confira como a sua cidade está cuidando do desenvolvimento de suas crianças.
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