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terça-feira, 20 de outubro de 2015

60% das mulheres vítimas de violência não buscam ajuda

20/10/2015
Nações Unidas divulgam relatório Mulheres do Mundo 2015; número de casamento infantil diminuiu apenas 5% em 15 anos; somente 19 países têm mulheres como chefes de Estado ou de governo, incluindo o Brasil.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Na maior parte do mundo, as mulheres continuam tendo uma voz desigual
nas esferas pública e privada. Foto: ONU Mulheres
Segundo o relatório Mulheres do Mundo 2015,  a vida das mulheres melhorou em vários setores nos últimos 20 anos, mas muitas continuam sendo vítimas de violência e de outras injustiças.
O documento lançado esta terça-feira pelas Nações Unidas traz exemplos de avanços e de desigualdades. A taxa de mortalidade materna caiu 45% entre 1990 e 2013.
Educação
O total de meninas matriculadas no ensino primário é praticamente universal. Mas entre 58 milhões de crianças fora da escola, mais da metade são meninas e a maioria vive na África Subsaariana e no sul da Ásia.
Segundo o relatório, mais de um terço da mulheres do mundo já sofreram violência física ou sexual em algum momento da vida. Mas cerca de 60% das mulheres vítimas de violência não reportam o caso nem buscam ajuda.
Mercado de Trabalho
O total de casamentos infantis diminuiu apenas 5% entre 1995 e 2010, sendo uma prática comum em países do sul da Ásia e da África Subsaariana. Sobre carreiras, o relatório informa que apenas 50% das mulheres com idade apropriada estão trabalhando, e no caso dos homens, o índice é de 77%.
O salário das mulheres equivale entre 70% a 90% do que ganham os homens e elas passam em média três horas a mais por dia cuidando de tarefas domésticas ou da família.
Brasil
Na maior parte do mundo, as mulheres continuam tendo uma voz desigual nas esferas pública e privada. Apenas 19 países têm uma mulher como presidente ou primeira-ministra, incluindo o Brasil. Nos parlamentos, a média de representação feminina é de 22%.
O relatório Mulheres do Mundo é preparado a cada cinco anos pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. O secretário-geral destaca que alcançar a igualdade de gênero é essencial, como definido nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Ban Ki-moon afirma que sem direitos iguais na lei e na prática, não será possível cumprir a Agenda 2030.

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