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domingo, 14 de outubro de 2012


Carinho é mais importante que dinheiro, diz pesquisa

Expressão de amor e afeto é muito importante para 62% dos brasileiros, enquanto dinheiro é considerado dessa maneira por apenas 28%


Casal à beira de um rio no pôr-do-sol
Carinho é mais valorizado que dinheiro,
mas é pouco praticado atualmente

Marcelo Silva / Stock Xchng

São Paulo – O jargão que afirma que dinheiro não traz felicidade parece ser verdadeiro, pelo menos na mentalidade dos brasileiros. Uma pesquisa feita pelo IBOPE, a pedido da Johnson & Johnson, nas cinco regiões brasileiras, constatou que 62% da população consideram que o carinho é muito importante na vida, enquanto apenas 28% pensam o mesmo sobre dinheiro.
Apesar dos números, a realidade não parece tão animadora. Entre os 2.002 participantes do levantamento, 35% disseram que têm recebido muito carinho na vida, mas 28% não tiveram a mesma sorte, declarando não ter recebido. Além disso, 21% não têm manifestado esse cuidado a ninguém.
A divisão entre homens e mulheres mostra algo já esperado. 54% deles demonstram afetividade, ao mesmo tempo em que 69% faz isso. Em contrapartida, eles também são mais carentes, já que 30% sente falta desse contato, contra 26% delas.
Comparando-se com o passado, o afeto na atualidade encontra-se em más condições. Para 77%, o mundo tem menos carinho e as principais razões para tal comportamento são: o egoísmo (citado por 46%), estimulado pela alta competitividade em vários campos da vida, o excesso de trabalho (13%) e o medo de falar sobre os próprios sentimentos (13%).
Essa individualidade demonstrada no resultado também transparece nas respostas à pergunta sobre a propensão a ajudar um desconhecido. Enquanto 29% dos entrevistados se mostraram disponíveis para a tarefa, 32% negaram estar abertos a auxiliar quem não conhecem.
Felizmente, nem tudo está perdido. O estudo revela também que, mesmo com a queda do afeto na esfera social, o âmbito familiar ficou mais amoroso ao longo do tempo, com mais abertura na relação entre pais e filhos, ao contrário do que vigorava há algumas décadas, quando o diálogo era mais difícil e o respeito era uma espécie de barreira entre eles.

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