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sábado, 14 de dezembro de 2013

Em ato-show, Maria da Penha, governo federal, parlamento, artistas e ONU fortalecem ações contra a violência


12/12 – Em ato-show, Maria da Penha, governo federal, parlamento, artistas e ONU fortalecem ações contra a violência
Artistas se mobilizam no esforço de enfrentar a violência machista - Foto: Isabel Clavelin/SPM
Evento divulga ação ‘O Valente não é Violento´, recentemente lançada na América Latina no âmbito da campanha do Secretário-geral da ONU ‘Una-se pelo fim da violência contra as mulheres’

Clique aqui para assistir ao vídeo da campanha

Samba, MPB, forró, xote, pop rock e reggae. Com arte e atitude para enfrentar a violência contra as mulheres no Brasil, o ato-show da Rede de Artistas Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres, realizado na terça-feira (10/12) à noite, em Brasília, mostrou o potencial da música como instrumento de crítica e mobilização para novas relações entre mulheres e homens.
Teve liderança do cantor e cordelista cearense Tião Simpatia, na sua apresentação ‘Mulher de Lei – pelo enfrentamento à violência contra as mulheres’ em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes. O evento encerrou a programação da Organização das Nações Unidas (ONU) nos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, ocorrido no Dia Internacional dos Direitos Humanos – que completou 65 anos.
No âmbito da campanha do Secretário-Geral da ONU ‘Una-se pelo fim da violência contra as mulheres’, o ato-show foi mais uma ação da ´O Valente não é Violento’, iniciativa recém-lançada no Brasil.
No palco da sala Cássia Eller da Fundação Nacional de Artes (Funarte), subiram o Trio à Brasileira e o cantor costa-ricense Miguel Solari. “É uma alegria cantar por coisas que estão acontecendo no mundo e que as pessoas não dão atenção. Decidi ir por essa trilha que é dura, exige paixão. Mas é o que me trouxe até aqui essa noite. É uma benção para mim”, disse Solari.
O artista  apresentou a música Alicia à plateia, composta por autoridades, como a secretária-executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Lourdes Bandeira, Maria da Penha Maia Fernandes, representantes das Nações Unidas e público em geral. Na canção, Solari denúncia a opressão sexista na vida das meninas e das mulheres e propõe novos papéis sociais às mulheres e aos homens.
Rede musical - Já Tião Simpatia, com show dedicado à história de Maria da Penha Maia Fernandes exibiu amplo repertório de músicas que incentivam a reflexão sobre a violência machista. Há dois anos, o cantor faz parte da Rede de Artistas Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres e é a voz brasileira da canção Joy.
“É um privilégio para a SPM estar aqui, no Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e lançar essa campanha. Temos corrido esse país, com média de três viagens por semana, pelo programa  ‘Mulher, Viver sem Violência’. Eliminar a violência só é possível se mudar a cultura, o jeito de pensar e de agir”, considerou a secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves.
A secretária chamou a atenção para a sétima posição do Brasil no ranking internacional em assassinatos de mulheres e para o aumento de 18% dos estupros no país. Cida Gonçalves completa: “Não podemos admitir que nossas mulheres fiquem cegas e esquartejadas. É preciso dizer que não queremos, que não toleramos à violência de gênero. É preciso tratar do problema de várias formas, com poesia, dança e música”.
Parceria ONU e parlamento - No evento, a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, selou a adesão da Procuradoria da Mulher da Câmara Federal e do Senado e da Bancada Feminina à campanha do Secretário-Geral da ONU ‘Una-se pelo fim da violência contra as mulheres’. O documento foi assinado pela senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) e pelas deputadas federais Elcione Barbalho (PMDB-PA) e Jô Moraes (PCdoB-MG), na presença da deputada federal Rosane Ferreira (PV-PR).
Para a secretária da Mulher do Distrito Federal, Olgamir Amância, o ato-show representa “um bom passo em direção daquilo que nos unifica: o enfrentamento à violência contra as mulheres. E sinaliza que a mensagem pode circular por outras linguagens, como a música”.
A deputada federal Elcione Barbalho (PMDB-PA), procuradora da Mulher na Câmara Federal, expôs o compromisso da Casa Legislativa. “Estamos dando voz e visibilidade aos casos, como o da Mara Rúbia, que procurou a delegacia da mulher por sete vezes e não foi ouvida. É preciso alterar esses tratamentos e fazer treinamentos para que haja mais responsabilização e conhecimento da Lei Maria da Penha”, afirmou a parlamentar. Aproveitou para convidar o público para o 2º Concurso de Curtas sobre a Lei Maria da Penha que, desta vez, incorporará estudantes de 14 a 18 anos.

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