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terça-feira, 28 de outubro de 2014

ONG critica 'falhas graves' em investigação de sequestro de meninas na Nigéria

27 outubro 2014

Mais de 500 meninas e mulheres já foram sequestradas pelo grupo extremista Boko Haram na Nigéria desde que deu início a sua insurgência contra o governo, em 2009, segundo um relatório divulgado pela organização Human Rights Watch nesta segunda-feira.

O documento critica o que chamou de "falhas graves" na investigação do sequestro de mais de 200 estudantes do Estado de Chibok, seis meses atrás.

O relato da ONG reúne o testemunho detalhado de diversas meninas que conseguiram escapar. Segundo a HRW, a polícia demonstrou pouco interesse em documentar as evidências, e tratou o caso como "crime de baixa intensidade".

Nesta segunda-feira, mais 30 crianças foram raptadas na Nigéria, em um atentado atribuído ao próprio grupo Boko Haram, apesar de um cessar-fogo entre o grupo e o governo assinado na semana passada.

Pelo menos 17 pessoas foram mortas depois que o vilarejo de Mafa, em Borno, nordeste da Nigéria, foi atacada na quinta-feira.

O ataque em Mafa, a cerca de 50 km ao leste da cidade de Maiduguri, foi o mais recente de uma série de ataques de militantes do Boko Haram ocorridos apesar do cessar-fogo.

O governo nigeriano diz esperar que a trégua pavimente o caminho para a libertação das estudantes de Chibok.

Mas o Boko Haram ainda não confirmou o cessar-fogo e não há nenhuma indicação de que as meninas estejam mais perto de serem libertadas.

"Os insurgentes levaram os jovens, meninos e meninas, da nossa região", disse Alhaji Shettima Maina, líder da comunidade local de Mafa.

Ele disse que todas as meninas com mais de 11 anos e todos os meninos com mais de 13 haviam sido levados da aldeia.

Autoridades do vizinho Chade disseram que os ataques foram realizados por facções dissidentes do Boko Haram.

Desde a declaração de estado de emergência em três estados do nordeste da Nigéria, em maio de 2013, o Boko Haram tem feito mulheres e crianças reféns e concordou com a troca de alguns prisioneiros.

O nome Boko Haram significa "educação ocidental é proibida". Os militantes realizaram incursões em escolas e faculdades, vistos como símbolos da cultura ocidental.

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