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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Conselho Mundial de Igrejas e Unicef firmam aliança pelos direitos das crianças

Adital

O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) firmaram uma aliança pela qual se comprometem a trabalharem juntos em favor dos direitos das crianças, centrando-se, especialmente, em duas questões principais: a violência contra as crianças e a mudança climática.

O Unicef trabalhará com membros do CMI – mais de 500 milhões de cristãos de 345 igrejas participantes, em 140 países – para reconhecer, supervisionar e promover os direitos das crianças dentro de suas comunidades e congregações. A aliança aproveitará, de um lado, o conhecimento da Unicef sobre os direitos das crianças em relação à prevenção da violência e, do outro, a herança teológica e o compromisso com a infância do CMI, com o objetivo de conseguir mudanças positivas para as crianças de todo o mundo.

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Secretário geral do CMI, Olav Tveit, e Liza Barrie, chefe da Unidade de Alianças com a Sociedade Civil do Unicef, assinam convênio.

"O Conselho Mundial de Igrejas se encontra em uma insuperável posição para responder ao chamamento da comunidade internacional e contribuir com um mundo apropriado para as crianças. Desde uma perspectiva baseada na fé, instamos as igrejas participantes a melhorarem as vidas das crianças, por meio do desenvolvimento e da aplicação de princípios e de ferramentas relacionadas com os direitos da criança”, afirma Olav Fykse Tveit, secretário geral do CMI.

O CMI e o Unicef já têm uma histórico de combate à violência contra as crianças. O Conselho colocou em ação a "Década para superar a violência, 2001-2010”, enquanto que o informe mais recente do Unicef sobre o tema, "Ocultos em plena luz”, esclarece a magnitude e amplitude do problema, e convoca à ação em todos os níveis da sociedade.

Para o Conselho, a mudança climática poderá minar os direitos fundamentais das crianças, e serão as famílias mais pobres que mais sofrerão. Portanto, a aliança terá como objetivo influenciar os comportamentos para reduzir as emissões de carbono, mediante um trabalho conjunto, voltado para conscientizar o público e por fim às práticas prejudiciais. Aproveitará tanto as sólidas provas empíricas de que dispõe o Unicef sobre os efeitos adversos da mudança climática nas crianças, como o amplo alcance do CMI entre as famílias e comunidades.

"O compromisso dos dirigentes do CMI para apoiar os jovens como agentes de mudança reflete os objetivos da organização de promover a aplicação e vigilância dos direitos das crianças, em todo o mundo”, afirma Liza Barrie, chefe da Unidade de Alianças com a Sociedade Civil do Unicef. "Estamos encantados em trabalhar com eles, e damos as boas vindas a outras partes interessadas – tanto para estabelecer alianças nos programas, como no financiamento – para que se unam a nós neste novo esforço de colaboração”.

A aliança vai elaborar também os "Princípios e ferramentas sobre os direitos da criança para as igrejas”, nos quais serão descritas as atividades e os princípios que os membros poderão realizar e seguir para apoiar os direitos da criança. Baseando-se nas normas, iniciativas e melhores práticas existentes, esta orientação apresentará uma visão das igrejas como defensoras dos direitos das crianças. Ajudará as igrejas participantes do CMI, os ministérios especializados e os aliados ecumênicos a aplicarem os "Princípios” em seus próprios âmbitos, e também a promoverem os direitos das crianças na comunidade em geral, tanto no que diz respeito ao comportamento individual como às políticas públicas.

Os membros interessados poderão receber uma formação sobre ética, conduzida pela Arigatou Internacional. A organização confessional mundial utilizará o modelo que elaborou com o Unicef e a Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura], "Aprender a viver juntos”, para oferecer sessões de formação sobre os direitos da criança entre as congregações.

O CMI e o Unicef irão também realizarão um seminário em Genebra, Suíça, no próximo dia 19 de novembro, antes do aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança (20 de novembro). Os participantes debaterão as etapas iniciais do compromisso em nível nacional.

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