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sexta-feira, 28 de junho de 2013

O AMOR MATA

A prevalência perturbadora da violência contra a mulher

Mais de um terço de todos os homicídios de mulheres são cometidos por um parceiro atual ou antigo

Os números são assustadores. Mas de um terço de todos os homicídios de mulheres são cometidos por um parceiro atual ou antigo. E quase um terço das mulheres afirmam ter sido violentadas (sexual ou fisicamente) por um parceiro. Em estudos publicados em 20 de junho, uma discriminação regional mostra a grande disparidade da violência contra a mulher pelo mundo. O primeiro, publicado no Lancet, um periódico médico, analisa os homicídios. Os autores revisaram estudos publicados e pesquisas realizadas por fontes oficiais para acumular dados de 66 países de 1983 a 2011. Eles estimam que 13,5% de todos os homicídios são cometidos por um parceiro íntimo e que as mulheres têm seis vezes mais chances do que os homens de serem mortas por seus parceiros.
Dois outros relatórios, da Organização Mundial da Saúde, e outro publicado no periódico Science, baseiam-se em dados de 141 estudos de 81 países de 1983 a 2012. Estes são a primeira tentativa de realizar um estudo sistemático dos dados globais sobre a prevalência da violência contra a mulher. Como resultado, a quantidade de dados disponíveis varia. Dados para a África Central subsaariana, o leste da Ásia e a América do Sul, e para mulheres acima de 49 anos, são escassos (A discriminação regional por país pode ser encontrada aqui).
Ainda assim, as descobertas são estarrecedoras. 30% das mulheres foram violentadas sexual ou fisicamente por parceiros, e mais 7% relataram terem sido violentadas por alguém diferente de seu parceiro.
Texto da revista Economist editado para o Opinião e Notícia
Tradução: Eduardo Sá

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