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sábado, 29 de junho de 2013

RD Congo: ONU exige medidas concretas contra autores de estupros

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Nos últimos dois meses, duas menores morreram em um total de nove que foram hospitalizadas, de idades entre os 18 meses e 12 anos ; relatos ligam abusos a práticas tradicionais na província do Kivu Sul.
Vítimas recebem tratamento no hospital Panzi, na RD Congo.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Duas entidades das Nações Unidas pediram medidas concretas por parte do governo e da comunidade para deter estupros, após uma série de episódios recentes na República Democrática do Congo, RD Congo.
Nos últimos dois meses, nove meninas de idades compreendidas entre os 18 meses e 12 anos foram hospitalizadas com sinais de violência corporal e ferimentos internos graves, no Hospital de Panzi, na província do Kivu Sul.
Problemas Psicológicos
Duas das crianças morreram e foram registadas sérias complicações de saúde entre as sobreviventes, incluindo problemas psicológicos.
O Fundo da ONU para a Infância e a Missão da organização na RD Congo, Monusco, dizem estar conscientes dos passos que têm sido tomados pelas autoridades para prender dois presumíveis implicados. Mas pedem investigações completas e que os responsáveis sejam levados à justiça.
Violência e Abusos
O Unicef e a Monusco apelam ao Estado congolês a cumprir com as suas obrigações a nível interno e no âmbito do direito internacional, em relação ao tipo de violência e de abusos.
O comunicado cita relatos de que os casos estariam ligados a práticas tradicionais nocivas perpetradas por indivíduos que sequestram as crianças das suas comunidades.
Implicações
As entidades lembram que as leis nacionais são violadas, além de se minar a realização plena dos direitos da criança, ter graves implicações na proteção dos menores, bem como na sua sobrevivência e desenvolvimento.
Ambas consideram que, embora a vontade política seja crucial para eliminar práticas sociais e culturais nocivas, é importante que haja um trabalho com as comunidades para que a ação seja abandonada.
A intenção é promover o bem-estar físico, psicológico e social das crianças, além da sua saúde, educação e desenvolvimento.

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