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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Médica chinesa é acusada de vender sete bebês a traficantes


Uma obstetra chinesa está sendo julgada sob a acusação de ter roubado pelo menos sete recém-nascidos para vendê-los a traficantes de bebês, informam a Justiça da China e a mídia estatal do país.
Zhang Shuxia é acusada de ter intermediado a venda dos sete bebês - incluindo um casal de gêmeos - entre novembro de 2011 e julho de 2013, dizendo aos pais que seus filhos estavam doentes e convencendo-os a abandoná-los.
A médica admitiu as acusações em um tribunal do condado de Fuping, na província de Shaanxi, centro do país.
O caso veio a público após pais fazerem uma denúncia à polícia, suspeitando do roubo de seu filhos.
Seis dos bebês foram resgatados, mas uma das crianças morreu.

'Doença congênita'

Zhang trabalhava no Hospital Infantil e Materno de Fuping.
No caso mais recente, um bebê nascido em 16 de julho foi vítima de tráfico após, segundo a acusação, Zhang ter dito aos seus pais que ele tinha uma séria doença congênita. Os pais teriam se convencido a abandonar o bebê.
A obstetra disse que vendeu o bebê a dois outros suspeitos, que por sua vez venderam o menino a um traficante na província de Henan, vizinha a Shaanxi.
Os pais denunciaram o caso à polícia em 20 de julho. Seu bebê foi encontrado e devolvido a eles em agosto.

Filho único

A obstetra foi detida juntamente com diversos outros suspeitos.
Seu advogado de defesa disse à Justiça que os pais deram seus bebês voluntariamente e que a médica recebeu diversos prêmios por seu trabalho.
Sob as rígidas leis de controle populacional da China, a maioria dos casais pode ter apenas um filho - e é forte a preferência por meninos saudáveis.
No início do mês, o país adotou uma resolução relaxando a política, permitindo que casais tenham dois filhos se um dos pais for filho único.

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