By Carta Campinas / on quarta-feira, 23 nov 2016
A Agência Patrícia Galvão lançou um dossiê digital e interativo sobre o feminicídio no Brasil. Feminicídio é definido como o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero. Esta semana, o Carta Campinas noticiou um aumento de quase 50% de casos de violência doméstica em Campinas.
A Agência Patrícia Galvão lançou um dossiê digital e interativo sobre o feminicídio no Brasil. Feminicídio é definido como o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero. Esta semana, o Carta Campinas noticiou um aumento de quase 50% de casos de violência doméstica em Campinas.
Sem política governamental e educacional agressiva contra o machismo, todos os dias, mulheres, jovens e meninas são submetidas a alguma forma de violência no Brasil: assédio, exploração sexual, estupro, tortura, violência psicológica, agressões por parceiros ou familiares, perseguição, feminicídio.
A violência de gênero é recorrente e se perpetua nos espaços públicos e privados, encontrando nos assassinatos a sua expressão mais grave. O quadro abaixo, retirado do dossiê, mostra a frequência de alguns tipos de violência sofrida pelas mulheres no Brasil.
O Brasil é o 5º país com maior taxa de assassinatos femininos no mundo. De acordo com o dossiê, o Brasil atingiu em 2013 uma taxa média de 4,8 homicídios a cada 100 mil mulheres, sendo a taxa média de 83 nações 2 assassinatos a cada 100 mil. Dessa forma, o Brasil passou da 7ª posição em 2010 para o 5º lugar em 2013. No ranking, El Salvador, Colômbia, Guatemala e Federação Russa estão na frente do Brasil. (Do Brasil Debate; edição Carta Campinas)
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