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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Proposta deixa claro que SUS fornecerá pílula do dia seguinte para vítimas de estupro

Texto enviado pelo Executivo troca expressões da lei que obriga todos os hospitais do SUS a prestarem “atendimento imediato” e gratuito a vítimas de violência sexual.
A Câmara dos Deputados analisa proposta que altera a redação da lei publicada este ano que garante atendimento imediato às vítimas de violência sexual (Lei 12.845/13). O texto, do Executivo (PL 6022/13), troca expressões previstas na proposta aprovada pelo Congresso. De acordo com o projeto, a “profilaxia de gravidez”, prevista na lei, será reescrita para “medicação com eficiência precoce para prevenir gravidez”.
O objetivo da medida, segundo justificativa da proposta assinada pelos ministros Eleonora Menicucci (Mulheres), Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça), é corrigir “algumas imprecisões técnicas que podem levar a uma interpretação equivocada de seu conteúdo e causar insegurança sobre a aplicação das medidas”. Na prática, o texto deixa ainda mais claro que o Sistema Único de Saúde (SUS) fornecerá a pílula do dia seguinte para as vítimas de estupro
“Dessa forma, a nova lei estaria alinhada com a política pública já adotada no SUS e com as recomendações da Organização Mundial de Saúde em matéria de violência contra a mulher”, argumentaram os ministros. Eles também lembraram que essa política reduziu em 50% o número de abortos ilegais no País, entre 2008 e 2012.
Estupro
O Projeto de Lei 6022/13 também muda na lei a definição de violência sexual. De acordo com o texto, são violências sexuais todas as formas de estupro. Segundo a lei hoje, a violência sexual é “qualquer forma de atividade sexual não consentida”. Os ministros argumentaram que a nova descrição vai ao encontro da nomenclatura usada hoje no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40).

A proposta foi encaminhada ao Congresso no início de agosto, logo após a sanção da Lei 12.845/13, que obriga todos os hospitais do SUS a prestarem “atendimento imediato” e gratuito a vítimas de violência sexual. Além da oferta de pílula do dia seguinte, a assistência às vítimas envolve diagnóstico e tratamento de lesões; amparo médico, psicológico e social; coleta de material para exame de aids; e fornecimento de informações sobre os direitos legais.
Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva e em regime de prioridade, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:


Reportagem – Carolina Pompeu
Edição - Daniella Cronemberger

'Agência Câmara Notícias'



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