Mulher foge com seus filhos da violência. Foto: ACNUR/D.Mbaiorem |
Em julho de 2012, a campanha UNA-SE pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-mooon, proclamou o dia 25 de cada mês como um Dia Laranja. Em todo o mundo, agências das Nações Unidas e organizações da sociedade civil utilizam esses dias para dar mais visibilidade às questões que envolvem a prevenção e a eliminação da violência contra mulheres e meninas.
Em 2013, a campanha UNA-SE focou no tema da eliminação e prevenção de todas as formas de violência contra as mulheres e meninas. Os Dias Laranja destacaram a importância de escolas, locais de trabalho e espaços virtuais mais seguros para elas. As atividades culminaram na chamada “Pinte o mundo de laranja em 16 dias”, realizada no dia 25 de novembro, por ocasião dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulheres. A chamada resultou em “atividades laranja” em mais de 50 países e atingiu mais de 76 milhões de pessoas nas mídias sociais.
Em 2014, os Dias Laranja continuam a propor ações em todo o mundo, desta vez, olhando a cada mês para um tema específico. No mês de abril, o Dia Laranja foca em uma questão que afeta milhões de meninas e mulheres: a violência sexual em situações de conflito.
Esse tipo de violência é muito utilizado como uma deliberada tática de guerra com o objetivo de prejudicar indivíduos e destruir famílias e comunidades. Em diversos lugares do mundo, mulheres e meninas enfrentam a violência sexual cometida por agentes estatais e não estatais, o que inclui estupro, escravidão sexual, mutilação genital e gravidez forçada. E isso pode acontecer em abrigos, locais de detenção e mesmo em casa.
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