Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

segunda-feira, 29 de abril de 2013


EMPRESAS NÃO ESTIMULAM EQUILÍBRIO ENTRE VIDA PESSOAL E TRABALHO

PESQUISA DA CONSULTORIA HAY GROUP MOSTRA QUE UM EM CADA QUATRO FUNCIONÁRIOS PRETENDE SAIR DA ORGANIZAÇÃO ONDE TRABALHA POR NÃO CONSEGUIR EQUILIBRAR A VIDA EM CASA COM A VIDA PROFISSIONAL

Tempo Produtividade (Foto: Shutterstock)
No mundo, um em cada quatro funcionários afirma que não recebe incentivo da empresa onde trabalha para equilibrar sua vida profissional com a vida pessoal. O dado é resultado de um estudo feito pela consultoria Hay Group, divulgado nesta terça-feira (16/04), e alerta para uma previsão ainda mais importante: a insatisfação em não conseguir contrabalançar esses dois aspectos é tanta, que faz com que 27% dos colaboradores planejem sair do emprego nos próximos dois anos.
O estudo, feito com cinco milhões de colaboradores de mais de 400 organizações, é referente a 2012. Naquele ano, o número de funcionários que disseram não conseguir contrabalançar o trabalho e a vida particular cresceu ante 2011: foi de 32% para 39%. No Brasil, especificamente, a insatisfação aumentou de 30% para 36%.  
A consultoria aponta que, nas companhias onde esse equilíbrio não é incentivado, os funcionários estão menos satisfeitos com seus salários e seus colegas de trabalho. De acordo com a pesquisa, nessas organizações, apenas 36% dos colaboradores afirmam receber um salário justo por seu trabalho. Além disso, 45% acham que a empresa consegue chamar a atenção de funcionários de alta qualidade. Nas companhias onde os empregados são incentivados a conciliar a vida profissional e a pessoal, os indicadores são bem maiores - 58% está satisfeita com sua remuneração e 71% acredita que a empresa consegue atrair talentos. 
LocaisFuncionários que se sentem estimulados a equilibrar vida pessoal e trabalho
América Central 70%
América do Norte 65%
Brasil 64%
Leste Asiático 63% 
América Latina e Caribe 63% 
Sul da Ásia 62%
Leste europeu 56% 
Europa Ocidental 44% 
África 44%
Oriente Médio 52%
Horários
Segundo a Hay Group, mais do que nunca os funcionários estão trabalhando com horário irregular. “Para sustentar o desempenho por mais tempo e não perder seus principais talentos, as organizações precisam desenvolver soluções que suportem equilíbrio entre vida pessoal e profissional a longo prazo”, diz o consultor Elton Moraes. Um dos fatores que contribui para as contínuas "horas extras" é o numero de funcionários das empresas. O estudo mostra que 52% dos funcionários dizem que não existem pessoas suficientes em sua área para realizar o trabalho necessário. No Brasil, esse indicador é de 51%. 
“Opções como home office e horários flexíveis não serão suficientes para alcançar esse equilíbrio. Dado que o tempo de trabalho é finito e as demandas não são suscetíveis a redução em um curto espaço de tempo, devem ser pensadas alternativas de longo prazo que ajudem os funcionários a trabalharem de forma mais produtiva e a lidar melhor com situações de extremo estresse", diz Moraes. 
A consultoria chama a atenção ainda para outra consequência dessa insatisfação de funcionários. A alta rotatividade de funcionários pode gerar prejuízos para as empresas. Segundo a pesquisa, uma empresa de 10 mil funcionários que reduzir sua rotatividade anual em 10%, em dois anos, teria uma economia de US$17,5 milhões. (assumindo um salário anual médio de US$ 35.000 e um custo médio de substituição de 50% do salário).  

Nenhum comentário:

Postar um comentário