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sábado, 30 de maio de 2015

Alemanha desbanca Japão e passa a ter menor taxa de natalidade do mundo

29 maio 2015

Foto: AP
Alemanha tem 8,2 nascimentos para cada mil habitantes, pouco menos que o Japão
A Alemanha desbancou o Japão e passou a ter a menor taxa de natalidade do mundo, segundo um novo estudo, gerando temores de que a escassez no mercado de trabalho possa prejudicar a economia do país – o mais rico da Europa.
 
Na pesquisa, os autores alertam sobre os efeitos da redução da população em idade ativa (ou seja, apta a exercer uma atividade econômica).
 
Eles afirmam que a maior participação das mulheres na força de trabalho poderia ser a chave para o futuro econômico do país.
 
Na Alemanha, houve uma média de 8,2 nascimentos para cada mil habitantes nos últimos cinco anos, segundo o estudo divulgado pela empresa de auditoria alemã BDO em conjunto com o Instituto de Economia Internacional de Hamburgo (HWWI).
 
O levantamento diz que, no mesmo período, o Japão registrou uma média ligeiramente maior do que a alemã, de 8,4 nascimentos para cada mil habitantes.
 
Na Europa, de acordo com o estudo, Portugal e Itália vêm em segundo e terceiro lugares com uma média de 9 e 9,3 filhos a cada mil habitantes, respectivamente. França e Reino Unido têm, em média, 12,7 nascimentos a cada mil habitantes.
 
Por outro lado, aponta a pesquisa, as maiores taxas de natalidade foram verificadas entre os países africanos. O Níger encabeça o ranking, com 50 nascimentos a cada mil habitantes.

Salários mais altos

Foto: Getty
Para pesquisadores, participação das mulheres na força de trabalho pode ser solução para futuro da Alemanha
A taxa de natalidade decrescente da Alemanha significa que o número de pessoas em idade ativa no país ─ entre 20 e 65 anos ─ cairia de 61% para 54% em 2030, informou o diretor da HWWI, Henning Voepel, por meio de um comunicado.
 
Arno Probst, da BDO, disse, por sua vez, que, devido à baixa taxa de natalidade, empregadores alemães vão enfrentar pleitos por maiores salários para custear as despesas com a previdência.
 
"Sem um mercado de trabalho forte, a Alemanha não se poderá manter na dianteira da economia por muito tempo", acrescentou Probst.
 
Especialistas, no entanto, discordam sobre as razões do baixo número de nascimentos na Alemanha, assim como os meios para enfrentar a situação.
 
Probst disse que o país precisaria de jovens imigrantes para preencher lacunas importantes do mercado de trabalho. E mais mulheres teriam de se juntar à população economicamente ativa para evitar problemas no futuro.
 
A Alemanha tem uma das maiores taxas de migração do mundo, mas, recentemente, vem assistindo a um crescente apoio ao partido anti-imigrante Alternativa para a Alemanha (AfD).
 
Os dados vêm à tona em meio aos esforços do atual governo da chanceler alemã Angela Merkel de incentivar o nascimento de mais bebês no país.
 
BBC

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