15/05/2015
O vídeo de dois minutos transmitido em telas na Times Square fala sobre as contribuições que esta comunidade faz para as famílias e as grupos locais por todo o mundo.
Uma novo vídeo da campanha da ONU “Livres e Iguais” que destaca a diversidade da comunidade lésbica, gay, bissexual, transexual e travesti (LGBT) ocupa os telões do Time Square, em Nova York, desde a última quinta-feira (14). A transmissão é parte das comemorações do Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, que será celebrado no próximo domingo (17) em países por todo o mundo.
Este ano a data foca na situação enfrentada pelos jovens na comunidade LGBT. O vídeo de dois minutos transmitido nas telas da Reuters e do Nasdaq, no coração de Manhattan, fala sobre as contribuições que esta comunidade faz para as famílias e grupos locais por todo o mundo.
O vídeo apresenta pessoas filmadas em seus locais de trabalho e residências, entre as quais uma bombeira, um policial, uma cineasta, uma designer, uma assistente social, uma professora, um eletricista, um médico e dois pais homoafetivos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também faz uma aparição na cena final do vídeo, ajudando a destacar o pedido da ONU de mais esforços conjuntos por uma maior aceitação e igualdade para as pessoas LGBT em todos os lugares. A cantora Sara Bareilles apoiou o projeto através da sua canção icônica Brave sendo utilizada como a trilha sonora do vídeo.
Fim dos preconceitos
“Lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais agora estão atingindo novas fronteiras e celebrando conquistas notáveis. Apesar desta transformação, os atos de discriminação e violência continuam contra a comunidade LGBT”, disse o diretor executivo do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé. Já a diretora-geral da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, apontou para evidências que mostram que os jovens LGBT são esmagadoramente expostos a vergonha, discriminação e violência, com trágicas consequências, incluindo traumas ao longo da vida e automutilação.
Bokova destacou o encontro entre os ministros da Educação na UNESCO em Paris, previsto para ser realizado no Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia em 2016, onde será lançado o primeiro relatório sobre a situação das respostas do setor da educação para a violência homofóbica e transexuais. A chefe da UNESCO afirmou que o encontro fornecerá uma avaliação do real alcance e consequências do fenômeno em todas as regiões.
Um grupo da ONU de especialistas em direitos humanos também pediu aos Estados ação para superar preconceitos e estereótipos através de iniciativas de combate à discriminação nas escolas e campanhas de educação pública. Os Estados-membros, disse o grupo, devem abordar a discriminação interseccional e a violência contra a juventude LGBT com base na raça e etnia.
Já o alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, pediu a todos os governos e sociedades que promovam os valores da tolerância e do respeito pela diversidade, além de construir um mundo onde ninguém deve ter medo de sua orientação sexual e identidade de gênero.
“Mais de 40 países em todo o mundo agora reconhecem, tal como o meu escritório, que a perseguição contra pessoas LGBT pode constituir um motivo válido de asilo nos termos da Convenção de Refugiados de 1951. A minha esperança é que mais e mais Estados-membros adotem esta abordagem no futuro”, disse Guterres.
“As pessoas que fogem da discriminação e da violência homofóbica e transfóbica muitas vezes experimentam perseguição múltipla, em casa e nos países de asilo, incluindo dentro de suas próprias famílias e comunidades. Neste dia, eu apelo aos Estados e sociedades para que proporcione a estas pessoas uma melhor proteção, além de eliminar todas as formas de violência e discriminação”, acrescentou o chefe do ACNUR.
Assista ao vídeo da campanha:
Antes do Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, campanha da ONU sobre “Liberdade e Igualdade” lança novo vídeo comemorando contribuições de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis para as comunidades ao redor do mundo. Foto: Malia Hurwitz |
Este ano a data foca na situação enfrentada pelos jovens na comunidade LGBT. O vídeo de dois minutos transmitido nas telas da Reuters e do Nasdaq, no coração de Manhattan, fala sobre as contribuições que esta comunidade faz para as famílias e grupos locais por todo o mundo.
O vídeo apresenta pessoas filmadas em seus locais de trabalho e residências, entre as quais uma bombeira, um policial, uma cineasta, uma designer, uma assistente social, uma professora, um eletricista, um médico e dois pais homoafetivos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também faz uma aparição na cena final do vídeo, ajudando a destacar o pedido da ONU de mais esforços conjuntos por uma maior aceitação e igualdade para as pessoas LGBT em todos os lugares. A cantora Sara Bareilles apoiou o projeto através da sua canção icônica Brave sendo utilizada como a trilha sonora do vídeo.
Fim dos preconceitos
“Lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais agora estão atingindo novas fronteiras e celebrando conquistas notáveis. Apesar desta transformação, os atos de discriminação e violência continuam contra a comunidade LGBT”, disse o diretor executivo do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé. Já a diretora-geral da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, apontou para evidências que mostram que os jovens LGBT são esmagadoramente expostos a vergonha, discriminação e violência, com trágicas consequências, incluindo traumas ao longo da vida e automutilação.
Bokova destacou o encontro entre os ministros da Educação na UNESCO em Paris, previsto para ser realizado no Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia em 2016, onde será lançado o primeiro relatório sobre a situação das respostas do setor da educação para a violência homofóbica e transexuais. A chefe da UNESCO afirmou que o encontro fornecerá uma avaliação do real alcance e consequências do fenômeno em todas as regiões.
Um grupo da ONU de especialistas em direitos humanos também pediu aos Estados ação para superar preconceitos e estereótipos através de iniciativas de combate à discriminação nas escolas e campanhas de educação pública. Os Estados-membros, disse o grupo, devem abordar a discriminação interseccional e a violência contra a juventude LGBT com base na raça e etnia.
Já o alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, pediu a todos os governos e sociedades que promovam os valores da tolerância e do respeito pela diversidade, além de construir um mundo onde ninguém deve ter medo de sua orientação sexual e identidade de gênero.
“Mais de 40 países em todo o mundo agora reconhecem, tal como o meu escritório, que a perseguição contra pessoas LGBT pode constituir um motivo válido de asilo nos termos da Convenção de Refugiados de 1951. A minha esperança é que mais e mais Estados-membros adotem esta abordagem no futuro”, disse Guterres.
“As pessoas que fogem da discriminação e da violência homofóbica e transfóbica muitas vezes experimentam perseguição múltipla, em casa e nos países de asilo, incluindo dentro de suas próprias famílias e comunidades. Neste dia, eu apelo aos Estados e sociedades para que proporcione a estas pessoas uma melhor proteção, além de eliminar todas as formas de violência e discriminação”, acrescentou o chefe do ACNUR.
Assista ao vídeo da campanha:
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