22/05/2015
A ideia é que os brinquedos possam melhor representar as crianças, inclusive as que têm alguma deficiência
por Jacqueline LafloufaO mundo não é uma grande loja de Barbies e Suzies, e muitas crianças que não se enquadram no estereótipo que costuma ser representado nos brinquedos acabam tendo a auto estima afetada, se sentindo menos bonitas ou menos adequadas por não se sentirem parecidas com os brinquedos que têm.
Para ajudar nesse sentido, fortalecendo a auto imagem desses pequenos, muitos pais começaram a fazer pequenas adaptações nas bonecas e bonecos de seus filhos, adicionando implantes cocleares, aparelhos auditivos, óculos e bastão para deficientes visuais, andadores e até cadeiras de rodas aos brinquedos.
Esse movimento acabou conhecido como “ToyLikeMe”, e recebeu recentemente o apoio da Makie Lab, uma fabricante de brinquedos britânica especializada em bonecas impressas em 3D.
Além de ajudar pais a criarem bonecas que representam suas crianças de forma mais realista, a Makie também se esmerou em produzir uma série de acessórios para os bonecos. Assim, os pais podem adquirir bonecos que tem as mesmas marcas de nascença que seus filhos, ou que também usem aparelhos auditivos, andadores, e até mesmo cadeiras de rodas, que deverão chegar à loja online em breve.
A campanha “ToyLikeMe” comemorou o feito, mas não se deu por satisfeita ainda, e convidou outras grandes empresas do ramo de brinquedos, como LEGO, Playmobil e Mattel, a também participarem desse movimento, lançando bonecos que possam representar outras minorias.
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