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domingo, 17 de maio de 2015

Com apoio do PNUD, seminário discute racismo institucional e soluções para enfrentamento do problema

15/05/2015
Ainda hoje afrodescendentes lutam por igualdade racial. Foto: Flickr Govba/Aristeu Chagas
Ainda hoje afrodescendentes lutam por igualdade racial. 
Foto: Flickr Govba/Aristeu Chagas
De acordo com relatório sobre o Índice de Vulnerabilidade Juvenil – Violência e Desigualdade Racial, lançado pela UNESCO, um jovem negro entre 12 e 29 anos tem 2,5 vezes mais chances de morrer violentamente que um jovem branco.

Os afrodescendentes no Brasil ainda lutam pela igualdade racial até os dias de hoje, mesmo com mais de 100 anos da sanção da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no pais, em 13 de maio de 1888. Nesse contexto, o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizou na última quarta-feira (13) um seminário para discutir o racismo institucional, como parte do Projeto Racismo: Conhecer para Enfrentar.

Contando com o apoio do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), o evento reuniu cerca de 400 pessoas entre professores universitários, representantes de organizações sociais, ativistas do Movimento Negro, estudantes, promotores e procuradores de Justiça do estado da Bahia. O coordenador residente do sistema ONU no Brasil e representante residente do PNUD, Jorge Chediek, participou do seminário e reforçou o compromisso do Sistema da ONU na promoção da igualdade racial no Brasil e no mundo.

“A ONU tem a tradição de promover o desenvolvimento, buscando a expansão dos direitos de todos e todas. Mesmo com a extraordinária situação alcançada pelo Brasil de reduzir a pobreza e a desigualdade, muitos problemas e diferenças ainda persistem”. Ele citou exemplos de atuação do PNUD na área, como o apoio ao fortalecimento institucional da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), o treinamento de lideranças negras e o apoio para a aprovação pelo Congresso do projeto de lei que trata do fim do auto de resistência, resistência seguida de morte, que atinge, sobretudo, os jovens negros.

O relatório sobre o Índice de Vulnerabilidade Juvenil – Violência e Desigualdade Racial, lançado pela Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no último dia 6, também foi lembrado pelo coordenador do Sistema ONU no Brasil. “Um jovem negro entre 12 e 29 anos tem 2, 5 vezes mais chances de morrer violentamente que um jovem branco”, relatou. “Na região Nordeste, em 2012, foram assassinados 87 jovens negros por 100 mil jovens, número cinco vezes maior que de jovens brancos assassinados no mesmo ano”, enfatizou.

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