Foto: ONU/Ky Chung |
08/05/2015
“Ao buscar um crescimento econômico que beneficie todos os cidadãos, é importante se concentrar não apenas em garantir que as mulheres possam participar das decisões que afetam suas vidas”, afirmou a administradora do PNUD, no evento em Buenos Aires.
A administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark, referiu-se a 2015 como “uma nova oportunidade” para alcançar a equidade de gênero, ao abrir o encontro global de três dias em comemoração pelo 20º aniversário da conferência sobre as mulheres que consagrou a Plataforma de Ação de Pequim em Buenos Aires (Argentina), nesta quarta-feira (08).
Na abertura da conferência internacional “Mulheres e Inclusão Social: De Pequim para o pós -2015″, que abordou os desafios enfrentados por mulheres e meninas e contou com a participação da ministra do Desenvolvimento Social da Argentina, Alicia Kirchner e da diretora mundial da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo Ngcuka, Clark ressaltou que, além de uma meta específica de igualdade de gênero na nova agenda de desenvolvimento global pós-2015, é essencial garantir que todas as políticas, tanto em nível nacional quanto local, estejam sendo vistas através das “lentes do gênero”, para que ajudar a superar as desigualdades históricas entre homens e mulheres.
“Ao buscar um crescimento econômico que beneficie todos os cidadãos, é importante se concentrar não apenas em garantir que as mulheres possam participar das decisões que afetam suas vidas, mas também da superação de barreiras, incluindo as práticas e atitudes discriminatórias institucionalizadas que mantêm as mulheres em situação de pobreza”, afirmou Helen Clark para mais de 200 líderes mundiais, parlamentares, formuladores políticos, pesquisadores e mulheres de organizações da sociedade civil e comunidades de todo o mundo.
“Isso inclui a luta contra o flagelo da violência contra as mulheres, e também a carga desproporcional de trabalho não remunerado realizado pelas mulheres e meninas que as privam de tempo para ganhar dinheiro, obter novas habilidades e participar da vida pública,” continuou. “Tais movimentos em apoio à igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres estão no centro dos esforços do PNUD para erradicar a pobreza, melhorar a vida das mulheres, e direcionar o desenvolvimento sustentável.”
A diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, fez um apelo para “enfrentarmos as causas profundas da pobreza das mulheres”, incluindo a garantia de trabalho digno para as mulheres.
“Para a pobreza das mulheres virar passado, elas precisam estar em empregos protegidos e dignos em grandes números”, disse.
“Não é possível igualdade de gênero sem justiça, inclusão, crescimento e desenvolvimento social”, disse Alicia Kirchner, ministra de Desenvolvimento Social do Governo da Argentina.
Saiba mais sobre o encontro clicando aqui.
ONU
A administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark, referiu-se a 2015 como “uma nova oportunidade” para alcançar a equidade de gênero, ao abrir o encontro global de três dias em comemoração pelo 20º aniversário da conferência sobre as mulheres que consagrou a Plataforma de Ação de Pequim em Buenos Aires (Argentina), nesta quarta-feira (08).
Na abertura da conferência internacional “Mulheres e Inclusão Social: De Pequim para o pós -2015″, que abordou os desafios enfrentados por mulheres e meninas e contou com a participação da ministra do Desenvolvimento Social da Argentina, Alicia Kirchner e da diretora mundial da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo Ngcuka, Clark ressaltou que, além de uma meta específica de igualdade de gênero na nova agenda de desenvolvimento global pós-2015, é essencial garantir que todas as políticas, tanto em nível nacional quanto local, estejam sendo vistas através das “lentes do gênero”, para que ajudar a superar as desigualdades históricas entre homens e mulheres.
“Ao buscar um crescimento econômico que beneficie todos os cidadãos, é importante se concentrar não apenas em garantir que as mulheres possam participar das decisões que afetam suas vidas, mas também da superação de barreiras, incluindo as práticas e atitudes discriminatórias institucionalizadas que mantêm as mulheres em situação de pobreza”, afirmou Helen Clark para mais de 200 líderes mundiais, parlamentares, formuladores políticos, pesquisadores e mulheres de organizações da sociedade civil e comunidades de todo o mundo.
“Isso inclui a luta contra o flagelo da violência contra as mulheres, e também a carga desproporcional de trabalho não remunerado realizado pelas mulheres e meninas que as privam de tempo para ganhar dinheiro, obter novas habilidades e participar da vida pública,” continuou. “Tais movimentos em apoio à igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres estão no centro dos esforços do PNUD para erradicar a pobreza, melhorar a vida das mulheres, e direcionar o desenvolvimento sustentável.”
A diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, fez um apelo para “enfrentarmos as causas profundas da pobreza das mulheres”, incluindo a garantia de trabalho digno para as mulheres.
“Para a pobreza das mulheres virar passado, elas precisam estar em empregos protegidos e dignos em grandes números”, disse.
“Não é possível igualdade de gênero sem justiça, inclusão, crescimento e desenvolvimento social”, disse Alicia Kirchner, ministra de Desenvolvimento Social do Governo da Argentina.
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