Escassez de mulheres nos bancos centrais sugere que aqueles que adoram distribuir conselhos para os outros estão vivendo no passado
O negócio de gerir a política econômica de um país é um jogo majoritariamente masculino. Enquanto os banqueiros centrais aterrissavam em Jackson Hole, Wyoming, neste último fim de semana para sua reunião anual, e todos os olhos estavam voltados para questão sobre se Larry Summers ou Janet Yellen irão liderar o Banco Central americano, não se pode deixar de notar a escassez de mulheres nas equipes.
Desde que as mulheres começaram a ter um papel nos comitês de política monetária (MPCs, na sigla em inglês), o número delas se manteve parco. O Banco Central Europeu atualmente não tem nenhuma mulher em seus comitês de política monetária, chamados de Conselho Governante (Governing Council). E nenhuma mulher jamais votou nas políticas monetárias suíças – ou italianas, ou holandesas, antes de esses países entrarem no BCE. Quanto ao Banco Central americano, há apenas seis mulheres contra 11 homens.
Alguns países tiveram mais progresso. De 2002 a 2011, cerca de metade dos membros do Banco Central da Noruega eram mulheres. No ano passado, tanto a Rússia como a Coreia do Sul indicaram suas primeiras diretoras e vice-diretoras, respectivamente. Ainda assim, no geral, a escassez de mulheres nos bancos centrais sugere que aqueles que adoram distribuir conselhos para os outros estão, eles mesmo, vivendo no passado.
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