81% dos mexicanos estão de acordo com a proibição a publicidade de alimentos não saudáveis durante programas infantis ou canais para crianças.
Esse foi um dos dados levantado pela Pesquisa Nacional sobre Obesidade, realizada pela Alianza por la Salud Alimentaria, conjunto de organizações e profissionais preocupados com a crise de obesidade no México. Além dessa informação, o estudo revelou que 81% dos mexicanos concordam com a proibição da venda de comidas não saudáveis em escolas e 85% acreditam que os rótulos dos produtos devem ser mais claros. 77% ainda acreditam que deve ser proibido o uso de brinquedos e promoções para venda de alimentos não saudáveis aos pequenos e 87% consideram que o uso de personagens infantis na publicidade de alimentos influencia no que consomem as crianças.
“A população concorda que o governo deve intervir, regular e modificar as condições que lhes permite fazer escolhas saudáveis, que não induzam as crianças ao consumo de junk food e que garantam o acesso a alimentos saudáveis e água potável nas escolas. O que estamos falando é que isso não poderá ser feito como uma colaboração do governo com as empresas”, declarou Alejando Calvillo, diretor de El Poder del Consumidor, membro da Alianza.
O México é líder mundial no alto índice de obesidade, o que o leva a se destacar também nas mortes devido a doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs). A diabetes é a primeira causa de mortes por ano no país, com cerca de 10 milhões de vítimas. Resultados de outro estudo, a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (ENSANUT), realizada no México entre 2011 e 2012, mostraram que mais de 34% das crianças entre 5 e 11 anos estava com sobrepeso ou obesidade. Isso significa que mais de 5 milhões de crianças mexicanas estão sofrendo desse problema – que está diretamente relacionado as escolhas alimentares feitas pela população.
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