Os programas de alimentação escolar desenvolvidos na América Latina estão ajudando a aumentar a proteção social, a segurança alimentar e a nutrição das crianças da região, informa estudo divulgado nesta quinta-feira (22) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Realizado na Bolívia, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Peru, o “Panorama da Alimentação Escolar e Possibilidades de Compra Direta da Agricultura Familiar – Estudo de caso em oito países” mostra que os programas fomentam a permanência na escola e uma maior aprendizagem, além de estimular e desenvolver a agricultura local.
A pesquisa inclui 31 milhões de estudantes de escolas públicas e privadas. O orçamento destinado a alimentação escolar nos oito países é de aproximadamente 900 milhões de dólares, que cobrem aquisição, armazenamento e distribuição de alimentos.
Os programas avaliados cobrem 85% dos estudantes dos países analisados. A pesquisa foi realizada pelo projeto “Fortalecimento dos Programas de Alimentação Escolar no marco da Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome 2025”, parte do Programa de Cooperação Internacional entre o Governo do Brasil e a FAO, que desenvolve uma série de ações para que os países alcancem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O Brasil tem desenvolvido programas de alimentação escolar há mais de 50 anos e, em 2012, cerca de 45 milhões de estudantes da educação básica foram beneficiados com a ajuda do governo. Segundo o coordenador geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar do Brasil, Albaneide Peixinho, o país está disposto a ajudar não só a região da América Latina e Caribe, mas também a África.
Com o Programa de Alimentação Escolar, Brasil e FAO esperam que o compromisso dos países beneficiados se transforme na institucionalização de uma política de alimentação escolar que assegure a qualidade da comida oferecida nas escolas.
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