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sábado, 24 de agosto de 2013

Peregrinos da Jornada Mundial da Juventude pedem asilo ao Brasil

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Segundo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, os solicitantes são de vários países incluindo Paquistão, Serra Leoa e República Democrática do Congo; alguns alegam perseguição religiosa em seus países de origem.
Sede da Caritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro. 
Foto: Acnur/Luiz Fernando Godinho
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
As autoridades brasileiras receberam dezenas de pedidos de asilo político de peregrinos que participaram da Jornada Mundial da Juventude, encerrada em 28 de julho, no Rio de Janeiro.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, os 40 pedidos partiram de cidadãos que alegaram serem alvos de perseguição religiosa em seus países de origem, conflitos e guerras.
Um Milhão de Jovens
No comunicado, o Acnur informou ainda que a Caritas Arquidiocesana de São Paulo registrou cinco pedidos de cidadãos da Serra Leoa, da República Democrática do Congo e do Paquistão.
A Jornada Mundial da Juventude que contou com a presença do papa Francisco recebeu cerca de 3 milhões de jovens de todo o mundo.
De acordo com o protocolo para pedidos de asilo, as solicitações têm que ser analisadas pelo Comitê Nacional para Refugiados, Conare, ligado ao Ministério da Justiça. O processo conta ainda com uma entrevista na Polícia Federal por parte dos candidatos a asilo, só depois é anunciada uma decisão sobre o caso.
Cicatrizes
O Acnur contou que pelo menos 12 peregrinos, no Rio de Janeiro, informaram terem sofrido perseguição religiosa em seus países pelo fato de serem cristãos. Um jovem de 24 anos, da Serra Leoa, mostrou as cicatrizes e ferimentos causados por grupos anticristãos em seu país. Ele disse também que o pai foi assassinado na nação africana pelo fato de professar a fé em Jesus Cristo.
O representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez, disse que a agência vai acompanhar os casos uma vez que os pedidos com base em perseguição religiosa são mais complexos para análises.
*Com informações do Acnur, Brasil.

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