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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Eu quero! Mas será que eu devo?

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Querer e poder nem sempre caminham juntos. Há situações em que o que se quer é possível de ser atendido. Isso é ótimo! Entretanto, em outras situações, embora desejemos muito algo, não podemos tê-lo. Isso pode ser percebido em todas as situações cotidianas. Quando se trata de nossos desejos de consumo, torna-se ainda mais óbvio.
Nessas situações, devemos ponderar se nossos desejos devem ser atendidos ainda que isso sacrifique o orçamento.
A sociedade na qual vivemos estimula nossos hábitos consumistas, muitas vezes nos levando, por meio da publicidade direta ou não, a acreditar que determinados produtos e serviços nos são essenciais.
Na ponderação entre o que é desejo e necessidade encontra-se a inteligência financeira
Divulgação
Consumidor precisa ponderar se seus desejos devem ser atendidos ainda que isso sacrifique o orçamento
Consumidor precisa ponderar se seus desejos devem ser atendidos ainda que isso sacrifique o orçamento
Na prática, escolher a opção de atender a um desejo acarreta a renúncia ao atendimento de outros desejos, ou, ainda, de outras necessidades.
É aí que pode morar o perigo de endividamento, quando o querer não é poder e isso é esquecido na aquisição do que se deseja.
Além disso, a disponibilidade de crédito e os financiamentos fazem com que quase tudo pareça caber no orçamento de todos, mas podem gerar frustrações futuras.
Assim como querer não significa poder, desejo e necessidade são conceitos totalmente diferentes. Não há problema, por exemplo, em priorizar a aquisição de determinado bem em detrimento de outro, desde que essa escolha seja feita de forma consciente.
Nesse sentido, a escolha pela aquisição de um mesmo bem poderá ser considerada inteligente, ou não, a depender da forma como é feita.
Dessa forma, o consumidor, ao fazer uma escolha, deve ter A efetiva consciência das renúncias que tal opção acarreta.
A aquisição da casa própria por meio de um financiamento, por exemplo, pode comprometer o orçamento doméstico por vários anos se não for bem planejada. A viagem dos sonhos pode significar abdicar de alguns jantares com amigos.
Tudo isso deve ser levado em conta e colocado na ponta do lápis.
É importante ter em mente que não há, como conceito absoluto, aquisições bem ou mal feitas, mas sim aquisições conscientes e inconscientes e, por vezes, inconsequentes.

Post em Parceria com Fernando Antônio Agra Santos é Economista graduado pela UFAL, Doutor em Economia Aplicada pela UFV, Economista da UFJF, Professor Universitário em Juiz de Fora - Site: www.fernandoagra.webnode.com
caro dinheiro
Samy Dana possui Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. Atualmente é professor de carreira na Escola de Economia de São Paulo da FGV, criador e coordenador de do Núcleo de Cultura, Criatividade e Comportamento - GVcult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais. Dana é autor dos livros "10x Sem Juros" (Saraiva), em coautoria com Marcos Cordeiro Pires, "Como Passar de Devedor Para Investidor" (Cengage), em coautoria com Fabio Sousa e "Estatística Aplicada" (Saraiva), em coautoria com Abraham Laredo Sicsú. http://folha.com/no1330162

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