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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Por que separar banheiros se as necessidades são iguais?


foto (50)_Fotor_CollageQuando x cartunista Laerte foi constrangidx a não usar mais o banheiro feminino de uma padaria em São Paulo, uma questão que estava latente na sociedade brasileira ganhou projeção nacional: este era apenas um de muitos relatos de intolerância em relação à utilização de banheiros públicos ou de estabelecimentos privados por pessoas trans*.
“Necessidades Iguais” é um projeto fotográfico que surge inspirado nesses tristes episódios. A proposta é simples: fotografar a porta de cada banheiro e a privada dentro.
Até agora, as imagens foram feitas em São Paulo, Porto Alegre, Ilha Solteira, Bataguassu, Barcelona, Madrid e Londres.
Na maioria dos lugares, encontrei a mesma divisão binária que, como um muro, separa as pessoas em grupos pré-estabelecidos, sem permiti-las simplesmente serem quem são. Uma barreira fictícia, uma imposição que nos aparta naquilo em que somos mais iguais: as necessidades fisiológicas.
A cada novo banheiro, a mesma percepção: não importa o que está escrito ou ilustrado no exterior, por dentro tudo é muito semelhante.
foto (43)_Fotor_CollageEntão por que a divisão?
Bem, os espaços de exclusão persistem ao longo da história. Alguns tornam-se verdadeiros templos onde poucos têm acesso. No Brasil, um dos exemplos mais gritantes foi o de uso exclusivo do elevador principal dos edifícios apenas por pessoas brancas. Intolerância e preconceito no lugar da aceitação da pluralidade.
Espero que esse projeto fotográfico, que continuará sendo alimentado pelos próximos meses, possa contribuir para um mundo sem cercas ou divisórias.
Conheça essa ideia e acompanhe a atualização semanal aqui: http://necessidadesiguais.tumblr.com/

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