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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Unicef chama população a se pronunciar contra a violência infantil

A violência contra meninas e meninos frequentemente não é vista, ouvida, ou denunciada. É por isso que o Unicef lançou recentemente uma iniciativa global que convoca cidadãos, legisladores e governos a se pronunciarem de forma mais contundente em relação à violência contra crianças e adolescentes.

A iniciativa foi criada no contexto da crescente indignação popular que eclodiu após os terríveis ataques a crianças ocorridos ao redor do mundo como os disparos contra Malala Yousafzai, na época com 14 anos, no Paquistão, em outubro de 2012; o assassinato de 26 alunos e professores em Newtown, nos Estados Unidos, em dezembro de 2012; e os estupros coletivos de meninas, ocorridos na Índia e na África do Sul em 2013.


O lançamento da iniciativa foi marcado pela divulgação de um vídeo narrado pelo ator e embaixador do Unicef Liam Neeson. O vídeo mostra ao espectador uma série de cenas que representam a violência invisível.

“Tornar visível uma questão que passa despercebida por muitos é fundamental para chamar a atenção da sociedade para a violência contra crianças. Isso acontece porque a questão chega muitas vezes camuflada por outros problemas sociais enfrentados por crianças e adolescentes”, diz Erika Kobayashi, Coordenadora de Programas da Childhood Brasil.

Mas como expor a gravidade dessa questão em uma linguagem que seja impactante, sem ser apelativa? Para Erika, esse é sempre um grande desafio. “Esse vídeo do Unicef consegue promover a reflexão sobre a violência de uma forma bastante sensível”, diz.

Segundo ela, quando se trata de comunicar os impactos da violência sexual, o desafio de comunicação é duplo. “Além de estar camuflado em outras questões, ninguém quer falar sobre o tema, pois causa repulsa. É mais fácil colocar embaixo do tapete e, com isso, a situação se agrava, pois a sociedade deixa de colocar como fundamental o direito ao da sexualidade de forma plena e sadia”, afirma Erika, que ressalta a importância de porta-vozes falarem sobre o assunto. “Não é preciso ser um grande especialista para falar a respeito. Falar da questão já é um grande primeiro passo”, conclui.


Assista ao vídeo aqui:

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