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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Após mortes em protestos no Egito, UNICEF pede que crianças não sejam exploradas politicamente

Crianças brincam em pré-escola comunitária apoiada pelo UNICEF em Qena, Egito. Foto: UNICEF/Giacomo Pirozzi
Crianças brincam em pré-escola comunitária apoiada pelo UNICEF em Qena, Egito. Foto: UNICEF/Giacomo Pirozzi
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) manifestou profunda preocupação nesta quarta-feira (31) com relatos sobre crianças que foram mortas ou feridas durante os recentes confrontos no Egito.
“Imagens perturbadoras de crianças tiradas durante os protestos nas ruas indicam que, em algumas ocasiões, crianças foram deliberadamente usadas e colocadas em risco como potenciais testemunhas ou vítimas de violência”, disse o representante do UNICEF no Egito, Philippe Duamelle, em comunicado.
“Apelamos a todos os egípcios e grupos políticos para que não explorem as crianças para fins políticos e as protejam de qualquer dano em potencial”, acrescentou Duamelle afirmando que a exposição à violência pode ter impactos físicos e psicológicos duradouros e devastadores para as crianças.
A crise no país – intensificada no início de julho – resultou na deposição do presidente Mohamed Morsi pelo Exército egípcio em meio a protestos generalizados onde dezenas de pessoas foram mortas e feridas. A Constituição foi suspensa e um governo interino, estabelecido.
Em meio à agitação política no Egito, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Navi Pillay, têm pedido repetidamente às autoridades respeito ao Estado de Direito e às leis internacionais dos direitos humanos. Ban e Pillay também têm apoiado o direito de todos os egípcios de realizar protestos pacíficos.

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